quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Proposta de suborno foi de cinco milhões, mas “o céu era o limite”


A PF cumpriu na manhã desta quarta-feira (20) mandado de busca e apreensão na residência do ex-Procurador da Câmara Municipal de Campos, Luiz Felippe Klem de Matos, acusado de intermediar a proposta de suborno ao juiz Glaucenir de Oliveira, na época em que ele assumiu a 100ª Zona Eleitoral, no período de férias do Dr. Ralph Manhães. 

Klem teria enviado as propostas, através de dois empresários, amigos do juiz, separadamente, em ocasiões diferentes.

O advogado, que não está na cidade, tem até esta quinta-feira (21) para se apresentar à Delegacia para prestar esclarecimentos. Além da busca e apreensão foram determinadas as seguintes medidas pela Justiça.
- Comparecer em juízo mensalmente perante o cartório eleitoral para informar e justificar as atividades até o dia 10 de cada mês;
- proibição de manter contato com as testemunhas da ação penal, bem como as demais testemunhas da Chequinho;
- proibição de se ausentar da Comarca por mais de cinco dias sem autorização prévia do juízo;
- proibição de acesso as dependências da Câmara e do Executivo no município, salvo na condição de contribuinte;
- recolhimento domiciliar aos finais de semana.

Em coletiva concedida na sede da Polícia Federal, o delegado Paulo Cassiano que presidiu o inquérito declarou que “os fatos não deixam dúvida do envolvimento do Luiz Felippe Klem que já é denunciado criminalmente pela prática da corrupção”.


A primeira proposta, teria sido de um milhão de reais, para que Garotinho e seu filho Wladimir não fossem presos. A segunda proposta, teria vindo com o valor de cinco milhões, sendo que o interlocutor teria deixado claro que "o céu era o limite".

Klem atualmente é Procurador Geral da Prefeitura de Quissamã. 

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